segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Na Suíça os mortos transformam-se em diamantes


A Suíça tenta lançar uma nova moda, em vez de se ser enterrado num caixão, ou ser cremado, transformar-se em diamante após a morte. Por alguns milhares de euros a empresa Algordanza garante um lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano. A idéia mórbida consiste na recolha personalizada das cinzas, processo de transformação no laboratório da Suíça, atenção personalizada em todas as etapas do processo, entrega personalizada do(s) diamante(s) numa caixa especialmente preparada, com análise química e Certificado do Instituto Gemológico Suíço e todas as garantias. Todos os meses entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo chegam à Suíça para serem processadas num prazo de 4 a 6 semanas. Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação, ou seja, cada defunto pode gerar 5 diamantes ou mais, dá para distribuir por toda a família. Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade. Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou numa volta. Se perguntarem sobre o falecido pode sempre dizer-se: 'Ele é uma jóia'. Se roubarem o diamante é que é o problema, vai ter que gritar: 'Roubaram o defunto'!
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate).
Site: ALGORDANZA

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